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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Scream of Happines

Via We♥It
Hoje, ao verificar meus e-mails no Yahoo!, dei de cara com o título da seguinte matéria: "Sem fôlego, traz a bombinha!", falando sobre orgasmos. Assunto interessante + curiosidade à flor da pele = post de (f)utilidade pública! :D Eis o texto megademais do Xico de Sá:

Sem fôlego, traz a bombinha!

Não há mais dúvidas: quanto mais beira o verossímil, com gritos lancinantes na noite, como assimilamos do cinema, mais fingido é o tal do orgasmo. Nunca é condizente com a nossa performance e suor. Os melhores e mais recompensadores orgasmos guardam o bom preceito da educação dos gemidos. Um clássico!

Por mais megalomaníaco que seja Vossa Senhoria, recomendo que não acredite naquelas algazarras, feiras amorosas, sacolões do sexo, capazes de fazer os vizinhos pularem da cama só de inveja. Aquela gritaria toda, meu amigo, só vale para provocar um problema dos mais graves. Deixará o casal que mora do outro lado da parede em pé de guerra, uma vez que a mulher, atenta à lição de gozo comparado, vai exigir mais, muito mais, mais e mais, e mais um pouquinho ainda, do seu colega de prédio ou de rua.

E o pior é que os gritos só costumam ocorrer quando o gozo não passa de truque, melodrama de fêmea, como canta a deusa La Lupe no filme “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”: “Teatro, lo tuyo es puro teatro/ falsedad bien ensayada/ estudiado simulacro/ fue tu mejor actuación/ destrozar mi corazón!”

O gozo desesperado costuma ter origens variadas (falar nisso, por que ninguém cita mais W. Reich, meu ídolo da lira dos 20 anos?!). O gozo desesperado, falava este locutor que vos sopra a nuca, costuma ser resultado de algum curso mal digerido de teatro amador, de formação em escola com viés jesuíta, interpretação errada dos manuais do Actors Studio, dietas à base de alcachofra, audiências tardias das onomatopéias do Led Zeppelin ou falta de homem propriamente dita.

As melhores gazelas educam cedo os gemidos. Em vez de gritos que parecem mais apropriados para momentos de sequestro-relâmpago, a boa moça sussurra e balbucia safadezas no cangote do amado. Mais vale um bem dito dos 3 mil verbetes catalogados no Dicionário do Palavrão, do mestre Mário Souto Maior, do que os decibéis selvagens.

As melhores não se desesperam. Já imaginou Ava Gardner em desespero? Nem com Frank Sinatra, a quem enlouqueceu todos os sentidos. E não me venha dizer que isso seja frigidez, frescura ou algo da linha. Fina!

Até a Amy Winehouse, a bela garota suburbana de Southgate, sabe disso. Mesmo depois do seu coquetel preferido – ecstasy, vodka, cocaína e remédio para cavalo – é capaz de um orgasmo educadíssimo. Deve apenas morder um pouco, óbvio, pois sem dentadas, como já dizia o titio Nelson, não há amor. Sim, as que só mordem e tudo calam, nada falam… são as melhores! Vixe, como diria meu professor de ídiche.

Uma coisa é a gritaria, quase um SOS, incêndio em um edifício em chamas ou algum sinistro urbano do gênero. Outra é a gemedeira gostosa, fungada sentida, sacanagem nas oiças, fogo nas entranhas, calor na bacurinha, quase um decassílabo a cada descida, lirismo sem fôlego, a gostosa e inadiável asma do amor, me falta o fôlego, ave!, traz a bombinha!

Via Yahoo!
Então, depois disso, prefiro não comentar, rs! Sabe que, no fundo ele deve ter razão?! Seilá, nunca menti sobre isso, ao ponto do cara me perguntar "tá, qualé a tua, minha?!" e eu olhar com uma cara de "fazer o quê, querido?! 70% da culpa é tua :)"...
Via We♥It
Enfim, acho que não importa como, o que importa é que aconteça! E de preferência, várias e várias vezes! 8)

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